O valor de uma lembrança ...
(por
José Carlos Sandor)
Quanto vale nossas lembranças?
Uma música que se escutou, uma poesia que se leu,
ou até uma piada que ouvimos de alguém próximo?
No meu caso, para meu primeiro post neste blog
escolhi falar de um desenho animado. Mas não um desenho animado qualquer, e
sim, aquele que foi um divisor de águas na minha vida – e pelo que sei de muita
gente por aí. Patrulha Estelar (Uchü Senkan Yamato) o desenho que
de maneira despretensiosa surgiu para o público brasileiro nos meados dos anos
80 na extinta Rede Manchete, e se tornou, assim como em outros países do mundo,
uma espécie de alternativa para a mesmice da televisão.
Você que talvez nunca tenha escutado falar desta
saga espacial criada em 1974 por Yoshinobu Nishizaki, e que ganhou vida através
do traço de Leiji Matsumoto, pode até estar pensando que estas palavras estejam
saindo cheias de nostalgia tola, e em certo ponto você está até certo. Estas
palavras estão sim cheias de nostalgia, mas de uma nostalgia consciente.
Consciente de que os caminhos que fazem o processo de aculturamento de uma
pessoa não são uma linha reta, e muito menos traçados apenas nas cadeiras das
salas de aula.
Hoje sou um apaixonado por escrever. E muito disto
devo a Patrulha Estelar. Pois com seu roteiro denso, que por diversas vezes
se focava em cima dos dramas pessoais de seus personagens, o que, aliás, acabou
se tornando um dos pontos de referencia para animação nipônica, foi o ponto de
partida para que eu mudasse toda a minha relação com as artes em geral, mas em
especial com a literatura, me fazendo querer estar fazendo algo como aquilo, e
como não foi me dado o dom do desenho, acabei me achando na escrita.
Tanto Patrulha Estelar me marcou, que acabei
adotando como sobrenome, o sobrenome de um de seus personagens, Sandor (Shiro
Sanada no original).
A saga de Patrulha Estelar talvez seja a mais longa
entre todos os animes, 3 séries de tevê, 4 longas-metragens (sendo um fora da
cronologia oficial), mais os recentes Yamato Rebirth e o longa live-action
Space Battleship Yamato, isto fora a frustrada tentativa de uma nova estória em
Yamato 2520, e do recente remake Yamato 2199. Longa nas telas e fora delas
também, cheias de boatos e brigas judiciais pela posse dos direitos autorais
daquele que é considerado o maior marco da animação mundial.
Mas isto eu ainda contarei futuramente, pois com
certeza retornarei ao tema. Mas por hora deixo aqui minha apresentação oficial,
dividindo com vocês minha admiração por esta saga. E tendo a certeza que isto é apenas o começo.
Belo texto!
ResponderExcluirOlá Sandor!
ResponderExcluirTd bem?
Venho pedir que divulguem a nossa participação no evento “Dia do Fã 2013”.
O "Dia do Fã 2013" será em novo local, e reunirá mais grupos que nos eventos passados, e estaremos novamente presentes com o grupo da série Patrulha Estelar/Yamato.
Segue o link de uma (e já há vários disponíveis, é só pesquisar "Dia do Fã 2013") divulgação onde há todas as informações do evento:
http://www.scifinews.com.br/?p=31347
Aqui uma imagem/divulgação da série Patrulha Estelar/Yamato para o evento:
https://plus.google.com/u/0/photos/113886329585023122604/albums/5856539649815614913/5856539651663226050
Agradeço antecipadamente as divulgações, e se acaso puder, não deixe de ir lá bater um papo com a galera...
Até mais,
DIO
Antes de tudo Dio, muito obrigado por ter acessado o blog, e espero que tenha gostado da matéria. Será um prazer fazer a divulgação sim, não só aqui como em outros cantos desta terra chamada internet.
ExcluirE continue ligado aqui no Classic, pois logo, como prometido, vou contar um pouco mais da história do Yamato...pelo menos aquilo que sei. Abraço!